'Minha Casa, Minha Vida' vai ter moradia de PVC'

Matéria escrita por: Leone Farias
Recomendada pela nossa colega de curso Luciara Machado (Muito obrigada pela contribuição!)


Um novo conceito de construção de casas populares que utiliza, como paredes, perfis (estruturas ocas) de PVC preenchidas com concreto acaba de receber a certificação do Instituto de Pesquisas Tecnológicas e a homologação da Caixa Econômica Federal para uso, pelas construtoras, no programa Minha Casa, Minha Vida, do governo federal.
A tecnologia foi desenvolvida pela empresa catarinense Global Housing, em parceria com a petroquímica Braskem, produtora da resina termoplástica PVC, e a indústria DuPont, que fornece o pigmento branco (do produto químico dióxido de titânio), que absorve e dissipa os raios ultravioleta, para evitar rachaduras e outras degradações do plástico.
Segundo o sócio da Global Housing Roberto Gandolfo, o projeto está em desenvolvimento desde 2007, com o objetivo de oferecer ao mercado projeto de construção mais rápido, barato e sustentável. A empresa tem planta piloto em Araquari (SC) e já conseguiu que cerca de 500 casas fossem montadas dessa forma, a maioria para áreas que foram alvos de enchentes em Santa Catarina.
Gandolfo cita, entre as vantagens do produto, que é possível erguer uma casa em sete dias, frente aos 90 do sistema tradicional, com alvenaria. O conceito é simples: após a montagem da estrutura da fundação e da ferragem de reforço e da concretagem dessa base, perfis de conexão unem as peças em PVC, mantendo-as unidas, encaixadas “como se fosse um Lego (jogo de montar)” e depois há o preenchimento com concreto, explica Gandolfo.

Outro diferencial é o custo, pelo menos 10% a 15% menor, isso sem incluir benefícios indiretos dados pelo menor tempo de construção – o custo da mão de obra parada em dias de chuva, por exemplo, no modelo tradicional. Ele afirma que o metro quadrado da tecnologia concreto PVC gira em R$ 850 o m², enquanto o de alvenaria gira em torno de R$ 1.000.

A sustentabilidade também representa um diferencial, já que o sistema proporciona redução de 80% em perdas por desperdício de materiais e economia de 70% no consumo de água e energia na obra.

O vice-presidente de polímeros da Braskem, Rui Chammas, assinala ainda que o PVC, ao contrário de outros tipos de plásticos, não é inflamável. Além disso, junto com aditivos colocados no material, garante durabilidade – mínimo de 50 anos –, imunidade aos fungos e bactérias, facilidade de limpeza e conservação e baixíssima manutenção.


  • Digg
  • Del.icio.us
  • StumbleUpon
  • Reddit
  • RSS

Brasileiro consome 91 latinhas de bebida por ano

O Brasil lidera ranking mundial em reciclagem de latas de alumínio: em 2010, 97,6% das latas vendidas foram reutilizadas.
O índice brasileiro, segundo a Abal (Associação Brasileira do Alumínio), superou os do Japão, da Argentina, da média europeia e dos Estados Unidos; respectivamente.
“Desde 2001 estamos com índices superiores a 90%, o que mostra que não se trata de uma flutuação. É um índice consistente”, afirmou Renault Costa, presidente da Abralatas (Associação Brasileira dos Fabricantes de Latas de Alta Reciclabilidade).

Eduardo Knapp/Folhapress
Em 2010, brasileiros reutilizaram 97,6% das latas vendidas; índice é maior do que muitos países desenvolvidos
Em 2010, brasileiros reutilizaram 97,6% das latas vendidas; índice é maior do que muitos países desenvolvidos

Entre 2009 e 2010, houve crescimento de 21% no volume das reciclagens, de cerca de 198,8 mil toneladas para 239,1 mil toneladas –o que equivale a 17,7 bilhões de latas.
Anualmente, consome-se no Brasil, em média, 91 latinhas por pessoa.
A indústria de reciclagem de embalagens de alumínio movimenta aproximadamente R$ 1,8 bilhão –R$ 555 milhões só em em coleta– e gera cerca de 3.800 empregos.
Os representantes do setor informaram que, para que tal índice seja sustentado, é necessário que a PNRS (Política Nacional de Resíduos Sólidos), de 2010, alinhe as políticas estaduais e municipais sobre a reciclagem de embalagens de alumínio, estimule o mercado de resíduos por meio do fortalecimento e do aperfeiçoamento de cooperativas e fomente a reciclagem por meio de desoneração tributária.
O presidente da Abralatas, Renaut Costa, ainda afirmou que o poder público não deve interferir no setor. Ao contrário, deve reconhecer a eficiência dos sistemas de reciclagem existentes e estimulá-los.

http://www.ecoturismo.com.br/

  • Digg
  • Del.icio.us
  • StumbleUpon
  • Reddit
  • RSS